Uma pesquisa realizada pela Brain para a Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (ADU-GO) em 2018 apontou que 82% dos goianienses têm preferência por morar em casa. Já na região metropolitana, o percentual aumenta e chega a uma média de 99,5% de participação de domicílios compostos por casas.

O desejo dos goianienses por casas horizontais impulsionou construtoras a investirem nesse perfil de moradia. Segundo Associação de Desenvolvedores Urbanos (ADU), Goiânia é uma das cinco cidades brasileiras — e a primeira no Centro-Oeste — com o maior número de empreendimentos de condomínios horizontais.

Segundo a pesquisa, de 362 condomínios horizontais que existem em Goiás, 255, ou seja, mais de 70%, estão na Grande Goiânia. O estudo aponta ainda que a demanda por residenciais horizontais se deve à cultura do goiano em valorizar o contato com a terra, mas que, por causa da insegurança das cidades, havia migrado para os edifícios.

“Os condomínios horizontais se consolidaram por promover a segurança e o lazer de se morar em uma casa”, conta Paulo Toledo, CEO da Cia Inteligência Imobiliária.